quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Interpretando coisas

Nunca se sabe se está interpretando ou não.
Ou se é, seu eu que está ali, debruçado no chão, ouvindo uma bela canção.
Roteiros, reações, canções, diz o que é bom, eis a questão.
A dança ritmava a atuação. O violão apenas canta corações nas mãos, destruídos, que descobre que foi tudo em vão, apenas dizendo não.
A fotografia guarda latidos de um velho cão, que um dia estava junto ao seu irmão, deitado em um colchão.
O café já amargo, já não é tão doce, igual ao seu vestido verde- limão, que está rasgado, manchado, está escrito em alemão, eu já esqueci o tom, seja lá qual ele for, eu já não acho bom.

Nome: Rute/ Luiza Drumond.
Idade: 13
Inspirações: Vários; Filmes, músicas, qualquer coisa.
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=934674009604281937&rl=t

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nada mais me obedeçe

Eu não sei se posso mais suportar isso.

Esses amores não correspondidos, eu sou tão

fútil e egoísta, eu só penso no meu coração, se ele vai ficar em pedaços ou se eu vou suportar essas dores que as pessoas teimam em me causar elas.

Eu prometi pra mim mesma que nunca deixaria me derrubarem, que eu iria desistir sobre meus erros.

Mais tudo está tão branco e sem razão, não há como acordar, meus olhos teimam em ficar fechados, eu quero abrir as portas do meu coração e deixar as coisas boas entrar, mais meu olhos e meu coração só querem ficar fechados, trancados.

Eles não me obedecem.

Eu quero deixar qualquer alegria ou tristeza entrar só pra sentir calafrios novamente.

Por que isso?

Eu só digo coisas sem sentido, e é o que vem de dentro, lá do fundo.

E nada, mais nada pode fazer isso por mim, só eu mesma, eu posso ser dona do meu mundo, do meu coração bagunceiro, e dos meus olhos.

Só eu.

Nome: Beatriz/dusky.

Idade: 14

Inspirações: Rodrigo Esteban Tavares, Paulo coelho, J.K. Rowlling,
Dan Brown.

Perfil (Não é fake):http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=36623129066718337

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Um farol, uma lareira, o luar.
O farol iluminava de longe aquele porto de manhãs calmas, tardes quentes e noites frenéticas. Ao longe se ouvia os pássaros, ah, cantavam uma doce melodia que quanto mais se ouvia mais firme ficava. A casa clichê, seu romantismo perseptivel coma lareira desnecessaria em meio ao clima caliente, e ao fundo do quintal piscina pra gente brincar, nada de cheiro de mar, só o nosso cheiro de pele com pele, de quem com fogo fere sobre a luz do luar. Se pudessemos julgar talvez perfeito fosse esse dia, talvez o melhor seria se pudessemos adivinhar. Agora silêncio, com farol, uma lareira, e o luar. Só um objeto de desejo, só um momento pra se amar. Só.


nome: Sam / Luana
Idade: 15
Inspirações: nenhuma
fake: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=3840340192953191549&rl=t
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=57162100

domingo, 9 de agosto de 2009

As cores caem

Seria estranho demais ler uma frase dessas no meio de todo o caos que as ruas das grandes cidades oferecem ? A pergunta é, "seria estranho demais ler qualquer outra frase que não seja uma espécie de propaganda pelas ruas"? Uma frase que não apresenta nenhum meio de normalidade? A fumaça misturada com o ar, o excessivo barulho dos carros, os gritos dos camelôs, os passos de grandes sapatos... Nada disso desviou minha atenção daquela curiosa frase.
Já havia visto "O amor cai", "As estrelas caem", e até mesmo "O mundo cairá", mas "As cores caem"? Porque? As cores são tão vivas, mostram a alegria de cada significado, a combinação perfeita que cada uma pode oferecer, o brilho. As cores mostram exatamente o que deveríamos ser e não somos, o que deveria ser, e não é. Infelizmente, o mundo nunca vai parar pra pensar em algo mais profundo, coisas do tipo "As cores caem". Mas até para as coisas ruim existem cores, elas estão sempre presentes, mudando o humor de pequenas coisas, mudando grandes coisas. Mas ninguém liga, ninguém quer se ocupar com pequenas coisas - pequenas aos olhos deles -, deve ser por isso que as cores caem, porque não há interesse.
O amor cai, as estrelas caem, o mundo cairá, as cores caem, já não me parece tão estranho como antes. Não, não é estranho aquela frase estar ali, no meio de todo aquele caos.
Agora sim, vou para casa cuidar para que nada mais caia.



Nome: marie fucking hell k.
O perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=13503229058425791651
Inpirações de escritores: música
Idade: 13

Sobre a estante deles.

Ele: Sabe, eu gosto tanto de escrever tragédias...

Ela: Eu também gosto.

Ele: Mas parece que elas não agradam os editores.

Ela: Claro, o amor vende. As pessoas gostam daquilo que não podem ter ou mesmo daquilo que é difícil de ter.
     Não é que eu não acredite na magia e na beleza do amor, eu só duvido muito que ele seja aquilo tudo que os escritores contam... É natural idealizar as coisas, mas o amor já se tornou um objeto em liquidação. Ele é vendido a prazo, não se pode pagar a vista. Você nasce e economiza a vida inteira para comprá-lo, possuí-lo e aproveitá-lo. Se pagar a vista perde a graça, perde o encanto. Com as prestações ele vai sendo desfrutado com mais gosto, porque ainda está sendo pago. Ninguém quer estragar aquilo que ainda não saldou. Você dá uma entrada, claro, uma garantia das boas... Uns dizem que é o coração, outros a alma. Existem os que dão apenas aquela coisa que possuem no meio das pernas, ou deixam de possuir. Parte importante, ou não, de nós, o fato é que nos faz falta quando as prestações acabam. Então o amor é deixado na estante velha da vida, ao lado de outros elementos importantes e esquecidos, que ali se acumulam e acumulam pó.
    O amor sucumbe junto com os outros itens e quando a vida acaba ele vai junto, deixando apenas as fotos e palavras da memória. Nem por isso deixa de ser lindo.

Ele: No fundo todos nós sabemos disso, mas damos um valor imenso a ele. As pessoas estão cada vez mais desesperadas e precisam se agarrar em coisas fortes e possíveis em suas fantasias. Deve ser por isso que o amor vende tanto.



Nome do escritor: Dister/Lígia P.
Perfil: www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=15895653409787826175
Inspirações de escritores: vários.
Idade: 15
Blog: tobewherethereslife.spaces.live.com/blog/

Quando a morte conta uma história ...



... você tem que parar para ouvir .

  Ela estava lá sentada, a beira de um muro não muito alto – na porta de sua casa, olhando para cima e admirando o belo céu negro, com suas estrelas e com pouca nuvem a denegrir tão bela arte divina. Eu estava parada a alguns metros atrás, decidindo a hora mais propícia para buscá-la e levá-la para o meu mundo. Aproximei-me vagarosamente e sentei ao seu lado, ainda não era chegado à sua hora. Ela tinha em mãos um pequeno objeto, uma fotografia na qual se encontrava toda sua família. Mãe, pai e seus três irmãos, na qual um deles eu já havia carregado a alma alguns anos atrás. Senti que ela chorava e curvei mais meu corpo para que pudesse vê-la melhor, seus olhos estavam cheios de água e filetes de lágrimas corriam por sua face, alguns acabando por cair sobre a foto.
  Não gosto de ver pessoas sofrerem, na verdade, prefiro carregá-las logo, assim evito a dor delas e me poupo tempo, sou uma pessoa muito ocupada.
   Ela desceu do muro e nós caminhamos juntas para dentro de sua casa, passando pela sala, beijou os pais – mal sabia ela que seria o seu último beijo paterno e materno – e desejando-lhes boa noite, se retirou. Entrou no quarto e eu a acompanhei, ela sentou-se em sua cama e orou. Fiquei parada a sua frente, ela parecia um anjo e por um momento eu pensei em desistir, mas minha vontade era muito maior e eu precisava levar ela, saciar o meu desejo – Uma alma tão jovem não se leva todo dia. Após a oração ela agradeceu, apagou a luz e deitou-se. Eu a ajudei a se cobrir e rapidamente ela pegou no sono. Tão inocente, tão bela e já era chegada a sua hora. Tomei sua alma em meus braços e me retirei pela janela, não queria passar pela sala e ver os seus pais, poderia acabar me arrependendo do que fiz e já era tarde demais para isso. Eu sei quem eu sou sim, mas isso não diz que não tenho sentimentos. Ela dormia agora em meus braços, quando acordasse eu contaria que eu fui buscá-la, que havia chegado sua hora e que ela deveria se contentar com a sua morte.



Nome: Marcelo Augusto
Idade: 17 anos
Inspirações: Sidney Sheldom, Marcus Zusak, J.K. Rowlling,
Dan Brown, Paulo Coelho e alguns outros mais .

Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=12173837461479626803